Frequentemente associado à física e a computação, o termo “quântico” tem ganhado cada vez mais destaque. No entanto, embora pareça coisa de filme de ficção científica, a ciência quântica está cada vez mais presente no dia a dia, das telas e câmeras de celular ao trafego de dados via fibra ótica. E para produzir tudo isso, a engenharia é essencial, como destaca uma das reportagens principais da 12ª edição da Revista CREA São Paulo, lançada a cada três meses pelo Conselho paulista.
Para o Eng. Eletric. Ben-Hur Viana Borges, professor do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC/USP), a criação de um curso de Engenharia Quântica é uma preocupação da academia “porque visa atender a uma demanda crescente por profissionais qualificados, que é inexistente no Brasil e na maior parte do mundo”.
Atualmente, o EESC/USP oferece o primeiro Certificado de Estudos Especiais em Engenharia Quântica (CEEQ) do Brasil. A certificação é vinculada ao curso de Engenharia Elétrica e, de acordo com Borges, objetiva atender aos estudantes com “um conjunto de disciplinas moderno e atualizado, de forma a dotá-los das ferramentas necessárias para atuar em uma área com enorme carência”.
O debate sobre a criação ou não de uma graduação em Engenharia Quântica esbarra em algumas exigências. Para ter validade, uma nova formação deve ser reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), validada pelo Confea e, em seguida, registrada pelo Crea de jurisdição.
O diretor de Educação do Crea-SP, Eng. Civ. Paulo Cesar Segantine, pondera que a nova graduação seria uma ótima oportunidade. “O Brasil é grande consumidor dessas tecnologias e, portanto, também deve se tornar um criador e exportador”.
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Colaboração: Estagiário Iago Filgueiras
Supervisão: Jornalista Perácio de Melo – SUPRICOM